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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O que é o amor? Não sei!

Tudo que sei é que experimentar o amor é uma das mais belas experiências da vida.
Para vivenciarmos o verdadeiro amor, quatro passos devem ser celebrados.

O primeiro passo é: esteja aqui e agora - porque o amor só é possível aqui e agora.

O segundo passo em direção ao amor é libertar-se dos sentimentos negativos, porque muitas pessoas amam, mas seu amor está contaminado por sentimentos como ciúme, possessividade, medo.

O terceiro: compartilhe. O amor é uma fragrância a ser compartilhada, irradiada. O amor não pode ser acumulado; ele só pode ser compartilhado.

E o quarto: seja um nada. Somente quando você está vazio de você,há o amor.
Quando você está cheio de ego não é possível amar.
O amor e o ego não podem existir juntos.
É impossível o amor e o ego estarem juntos.

Somente uma pessoa que aprendeu a amar é madura.
Uma pessoa madura não "cai de amor", ela se "eleva no amor".
E quando duas pessoas maduras estão se amando, um dos maiores paradoxos da vida acontece.
Elas estão juntas, são quase um, mas esta unidade não destrói a individualidade. Na verdade realça.

Duas pessoas maduras em verdadeiro amor ajudam-se mutuamente a se tornarem mais
livres, mais plenas, mais completas.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O Casal Perfeito

O casal perfeito seria o que sabe aceitar a solidão inevitável do ser humano, sem se sentir isolado do parceiro - ou sem se isolar dele? O casal perfeito seria o que entende, aceita, mas não se conforma, com o desgaste de qualquer convívio e qualquer união?
Talvez se possa começar por aí: não correr para o casamento, o namoro, o amante (não importa) imaginando que agora serão solucionados ou suavizados todos os problemas - a chatice da casa dos pais, as amigas ou amigos casando e tendo filhos, a mesmice do emprego, chegar sozinha às festas e sexo difícil e sem afeto.

Não cair nos braços do outro como quem cai na armadilha do "enfim nunca mais só!", porque aí é que a coisa começa a ferver. Conviver é enfrentar o pior dos inimigos, o insidioso, o silencioso, o sempre à espreita, o incansável: o tédio, o desencanto, esse inimigo de dois rostos.

Passada a primeira fase de paixão (desculpem, mas ela passa, o que não significa tédio nem fim de tesão), a gente começa a amar de outro jeito. Ou a amar melhor; ou, aí é que a gente começa a amar. A querer bem; a apreciar; a respeitar; a valorizar; a mimar; a sentir falta; a conceder espaço; a querer que o outro cresça e não fique grudado na gente.

O cotidiano baixa sobre qualquer relação e qualquer vida, com a poeira do desencanto e do cansaço, do tédio. A conta a pagar, a empregada que não veio o filho doente, a filha complicada, a mãe com Alzheimer, o pai deprimido ou simplesmente o emprego sem graça e o patrão de mau humor.

E a gente explode e quer matar e morrer, quando cai aquela última gota - pode ser uma trivialíssima gota - e nos damos conta: nada mais é como era no começo. Nada foi como eu esperava. Não sei se quero continuar assim, mas também não sei o que fazer. Como a gente não desiste fácil, porque afinal somos guerreiros ou nem estaríamos mais aqui, e também porque há os filhos, os compromissos, a casa, a grana e até ainda o afeto, é preciso inventar um jeito de recomeçar, reconstruir. Na verdade devia-se reconstruir todos os dias. Usar da criatividade numa relação. O problema é que, quando se fala em criatividade numa relação, a maioria pensa logo em inovações no sexo, mas transar é o resultado, não o meio. Um amigo disse no aniversário de sua mulher uma das coisas mais belas que ouvi: "Todos os dias de nosso casamento (de uns 40 anos), eu te escolhi de novo como minha mulher".

Mas primeiro teríamos de nos escolher a nós mesmos diariamente. Ao menos de vez em quando sentar na cama ao acordar, pensar: como anda a minha vida? Quero continuar vivendo assim? Se não quero, o que posso fazer para melhorar? Quase sempre há coisas a melhorar, e quase sempre podem ser melhoradas. Ainda que seja algo bem simples; ainda que seja mais complicado, como realizar o velho sonho de estudar, de abrir uma loja, de fazer uma viagem, de mudar de profissão.

Nós nos permitimos muito pouco em matéria de felicidade, alegria, realização e sobre tudo abertura com o outro. Velhos casais solitários ou jovens casais solitários dentro de casa são terrivelmente tristes e terrivelmente comuns.

É difícil? É difícil. É duro? É duro. Cada dia, levantar e escovar os dentes já é um ato heróico, dizia Hélio ellegrino. Viver é um heroísmo, viver bem um amor mais ainda. O casal perfeito talvez seja aquele que não desiste de correr atrás do sonho de que, apesar dos pesares, a gente, a cada dia, se escolheria novamente, e amém.



Pensar nisso vale muito ;)

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Como manter um amor?

Uma mãe e a sua filha estavam a caminhando pela praia.
Chegando em certo ponto e a menina questionou:
- Como se faz para manter um amor?
A mãe olhou para a filha e respondeu:
- Pega num pouco de areia e fecha a mão com força...
A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão com mais velocidade a areia se escapava, dizendo à sua mãe:
- Mamãe, assim a areia cai!
- Eu sei, agora abra completamente a sua mão...
A menina assim fez, mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava em sua mão.
- Assim também não consigo mantê-la na minha mão!
A mãe, sempre a sorrir disse-lhe:
- Agora pega outra vez num pouco de areia e mantenha a mão semi-aberta como se fosse uma colher... Bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade.
A menina experimenta fazer isto e logo percebe que a areia não escapa da sua mão, sendo protegida do vento.
A mãe então lhe diz:
- É assim que se faz durar um amor...
Se você quer muito alguma coisa, deixe-a livre. Se ela voltar será sua para sempre. Se não é porque nunca foi sua de verdade.


Por: Carlinha Gomiis.